terça-feira, 23 de abril de 2019

HORA DA CHECAGEM VOLUME 3 ENSINO MÉDIO



                                              Leis Abolicionistas no Brasil  

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Contexto histórico  

A partir de meados do século XIX, os ingleses começaram a pressionar o Brasil para que fosse abolida a escravidão em nosso país. Embora os britânicos alegassem propósitos humanitários, os interesses econômicos estavam presentes e evidentes. Para os ingleses, o fim da escravidão ampliaria o mercado consumidor no Brasil, uma vez que os ex-escravos teriam renda para o consumo dos produtos britânicos
As pressões internas também eram grandes a favor da abolição da escravatura,várias manifestações populares ocorreram em diversas regiões do Brasil. Intelectuais e integrantes da classe média urbana eram os principais grupos que, através de manifestações, exigiam o fim da escravidão.
Além do mais, ocorriam fugas e revoltas de escravos, principalmente na região Sudeste do Brasil.
Foi neste contexto histórico que os políticos brasileiros foram, aos poucos, aprovando leis que "amenizavam" os efeitos da escravidão no Brasil.  

Lei Eusébio de Queirós 

 Essa Lei foi promulgada dia 4 de setembro de 1850,visava a proibição do tráfico de escravos.
A Lei foi elaborada pelo brasileiro Eusébio de Queirós (1812,1868) foi a primeira das três leis que aboliram gradualmente a escravidão no Brasil.

Lei do Ventre Livre

Aprovada em 1871, foi a primeira lei abolicionista da História do Brasil. De acordo com esta lei, os filhos de escravas, nascidos após a promulgação da lei, ganhariam a liberdade. Porém, o liberto deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor até 21 anos de idade.
Foi uma lei paliativa e que recebeu muitas críticas negativas dos abolicionistas. O principal argumento era de que estes “libertos” tinham que trabalhar para seus “donos” durante a fase mais produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo esta mão de obra até ela ganhar a liberdade. 

Lei dos Sexagenário 

Promulgada pelo governo brasileiro em 1885, esta lei dava liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade.
Esta lei também recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava a esta idade com as péssimas condições de trabalho que tinham durante a vida. Vale lembrar que a expectativa de vida de um escravo neste período era em torno de 40 anos de idade.
A mesma acabava por beneficiar os proprietários de escravos, pois se livravam de trabalhadores pouco produtivos, cansados e doentes, economizando assim em alimentação e moradia. 

Lei Áurea 

Promulgada em 1888, pela Princesa Isabel, esta lei aboliu definitivamente a escravidão no Brasil.
Porém, a liberdade não garantiu aos ex-escravos melhorias significativas em suas vidas. Como o governo não se preocupou em integrá-los à sociedade, muitos enfrentaram diversas dificuldades para conseguir emprego, moradia, educação e outras condições fundamentais de vida. Vale lembrar que, muitos fazendeiros, preferiram importar mão de obra europeia à contratar os ex-escravos como assalariados. 
A palavra Áurea , atribuída a Lei que pôs fim a escravidão no Brasil,é uma palavra que significa "ouro" ao referir-se ao novo período "iluminado"que surgiu no país.
Vale lembrar que o Brasil foi o último país ocidental a abolir a escravidão.


terça-feira, 2 de abril de 2019

Como surgiu o Dia do Índio?


Foi em 2 de junho de 1943 que o então presidente da República, Getúlio Vargas, decidiu instituir a data de 19 de abril como o Dia do Índio. O Decreto-Lei número 5.540, que criou a celebração, foi baseado no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México em 1940. A medida está registrada no Diário Oficial da União da época.

Apesar desse reconhecimento, pouco sabemos da rica história que os primeiros habitantes do território brasileiro têm para contar. Estudiosos afirmam que, quando os europeus chegaram ao Brasil, os índios já habitavam a América do Sul há mais de 10 mil anos.
De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, no entanto, os atuais integrantes da população indígena estão longe de viver apenas nas ocas e tribos isoladas como antigamente. Dados mostram que hoje em 80,5% dos municípios brasileiros existe pelo menos um indígena.
Hoje em dia muitos povos indígenas sofrem  com o fato de não poderem circular como antes da invenção das cidades, das fronteiras, do mundo dos brancos.
Cerca de 55% da população indígena vive na chamada Amazônia Legal. Essa região abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e a parte oeste do Maranhão.  
Referência:
www.ebc.com

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Feriados e Datas Comemorativas de Abril de 2019

Por que 1º de abril é o dia da mentira?


A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos 9º (1560-1574). Desde o começo do século 16, o ano-novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.
Em 1562, porém, o papa Gregório 13 (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.

Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.