segunda-feira, 10 de abril de 2017

Relatos de uma sobrevivente da 2ª Guerra Mundial

Março

No Mês de março mês das mulheres foi realizado a atividade cultural: Relatos de uma Sobrevivente da 2ª Guerra Mundial por Raissa Prelipko, onde tivemos o prazer de conhecer e ouvir a dona Raissa de 80 anos que sobreviveu ao Holocausto e falamos sobre os aspectos históricos  na qual se desenvolveu essa experiência de vida.

Relatos de uma sobrevivente da 2ª Guerra Mundial
Raissa Prelipko
Segunda Guerra Mundial
1914 a 1918
A Alemanha foi o único país responsável  pela guerra.
Perdeu  as suas colônias para Inglaterra, França e Japão.
Entrega todas as suas armas de guerra, de terra, mar e ar.
Fica proibida de ter marinha ou aeronáutica. Sendo permitido apenas um pequeno exército constituído por voluntários.
Pagar uma indenização de aproximadamente 33 bilhões de dólares em dinheiro aos países vencedores.

Os alemães achavam as condições impostas pelo tratado injustas, humilhantes e vingativas. Anos mais tarde, essas imposições motivariam a volta do nacionalismo alemão.
Triplamente humilhados, vendo um povo tomando seus lugares e em nada contribuindo para a terrível crise alemã, já estavam ficando revoltados.  tirando algumas lojas e pouquíssimas casas, muitos judeus viviam meio que acampados, para não ter que pagar imposto. E isso estava acabando com a Alemanha. 

Adolf  Hitler 

 Em 1932 mais de três milhões de alemães estavam fora do trabalho e os líderes responderam a Hitler. Ele formou seu exército de meio milhão de homens que continuou a crescer. O governo precisava de liderança de um presidente e foi então que Hitler assumiu o poder. Por decreto Hitler se tornou governante supremo, o ditador sobre toda a Alemanha e estes são os principais fatores que permitiram  Hitler subir ao poder. O novo ditador começou a Segunda Guerra Mundial.

Ideologia nazista

O conceito principal do nazismo era o da higiene racial. Novas leis baniam casamentos entre judeus e não judeus alemães e privavam os “não arianos” dos benefícios da cidadania alemã. O Holocausto também foi movido pelos mesmos valores.
 Hitler consiguia atrair milhares de pessoas com seu discurso fazendo eles acreditarem que ele estava fazendo  o melhor para Alemanha.

As pessoas eram doutrinadas nas escolas, em propagandas e discursos proferidos por ele.

É por meio da juventude que começarei minha grande  obra educacional. Nós, os velhos, estamos gastos. Não temos mais 
  instintos selvagens. Mas minha esplêndida juventude! Nós 
        temos uma das mais belas do mundo. Com eles, poderei 
                construir um mundo novo! 
                         "Adolf Hitler"

Na arte nazista, filmes e revistas, as mulheres sempre eram o sexo mais belo, defendendo o lar enquanto seus homens lutavam nos campos de batalha.

O primeiro campo de extermínio foi Chelmno, inaugurado em Warthegau (parte da Polônia anexada à Alemanha) em dezembro de 1941.



Entre os principais motivos que levaram a esse acontecimento estavam as intenções de aplicação de projetos de caráter expansionista de países como Alemanha, Itália e Japão. Tais nações desejavam alcançar a condição de potências hegemônicas e acreditavam que a forma para se conseguir tal feito era através da conquista de novos territórios.
O conflito ocorreu envolvendo dois grupos de países, denominados: Eixo e Aliados. O primeiro grupo era composto por Alemanha, Itália e Japão. Já o segundo, tinha como integrantes: França, Inglaterra, União Soviética, Estados Unidos, Brasil, entre outros.
A consolidação da guerra aconteceu somente em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Com esse ato, imediatamente, Inglaterra e França saíram em defesa do país invadido, declarando guerra à Alemanha. Mais tarde, em 1941, a então União Soviética ingressou também no conflito pelo fato de ter sido invadida pelo exército alemão. Ainda no mesmo ano, os Estados Unidos entraram no conflito após receber um ataque aéreo japonês em sua base naval de Pearl Harbor.
Campo de concentração Nordhausen Alemanha. 

Campo de Concentração de Auschwitz

DATA DA FOTO: 1945
FOTÓGRAFO: Desconhecido
LOCAL: Auschwitz,
Polônia
Alianças e anéis de casamento dos judeus, recolhido dos prisioneiros em Auschwitz, no principal Campo de Concentração nazista.



Após muitos confrontos envolvendo os países do Eixo e Aliados, que teve a duração de anos, a guerra deu sinais de que iria terminar, pelo fato da rendição da Itália no ano de 1943. Dois anos mais tarde, Alemanha e Japão não suportaram e se rederam também, consolidando a derrota do grupo do Eixo. O Japão se rendeu após ter sido atingido por duas bombas atômicas, uma na cidade Hiroshima e outra em Nagasaki.

Somente entre judeus foram aproximadamente 6 milhões de perdas, principalmente, em campos de concentração nazistas. Mas não foram somente judeus os que sofreram com os campos de concentração, milhares de poloneses, ciganos, homossexuais, eslavos entre outros tiveram o mesmo fim.
Tabela de mortos durante a Segunda Guerra Mundial
  País 
Militares
Civis
Total
  URSS
10,7 milhões
11,4 milhões
22,1 milhões
  Alemanha
5,5 milhões
1,8 milhões
7,3 milhões
  França
212 mil
350 mil
562 mil
  Itália
301 mil
153 mil
454 mil
  Inglaterra
382 mil
68 mil
450 mil
  EUA
416 mil
1.700
417,7 mil
  No mundo
25 milhões
41,6 milhões
66,6 milhões
Já a Alemanha, derrotada na Guerra, foi dividida em Alemanha Ocidental (capital em Bonn), ficando debaixo da autoridade dos Estados Unidos, e Alemanha Oriental (capital em Berlim), ficando sob a tutela da União Soviética.
Construção do Muro de Berlim com 156 Km de extensão em 13/08/1961  Dando – se inicio a Guerra Fria  e derrubado em outubro de 1990 pelas pessoas.
Pós Guerra é fundado a ONU, órgão responsável por mediar conflitos internacionais.
Vídeo contando a história de Raissa.

No dia 9 de Março de 2017, Raissa recebeu da Câmara de vereadores de Sorocaba o Título de cidadã sorocabana e foi homenageada.



Agradecimentos:




Referências:





















Coordenadora Laurides.

Professora Conceição.
















História do Carnaval no Brasil e no Mundo.

Mês de Fevereiro

 No mês de fevereiro na atividade cultural de História do Ceeja abordamos a história do Carnaval, seus aspectos, particularidades e temas polêmicos que o cerca.

História do Carnaval no Brasil e no Mundo.

Aspectos históricos:

O Carnaval diz muito sobre a história do Brasil e da antiga sociedade européia.Segundo algumas correntes, o carnaval teria como marco inicial os cultos agrários de povos antigos como os egípcios, persas,fenícios e gregos.As comemorações marcavam o inicio da primavera, quando os povos dançavam ao redor das fogueiras, usando mascaras e adereços para a garantia de uma boa colheita.A festa só surgiu como verdadeira prática pagã(sem crença religiosa) no Império Romano.Depois, foi incorporada ao calendário católico pela igreja e chegou ao Barsil junto à colônia portuguesa.Aqui a comemoração foi encorpada pelas manifestações culturais dos negros que foram escravizados, a grande massa popular no Brasil do século XIX.


Brincadeira portuguesa, com certeza
Em seus primórdios, no século 17, o Carnaval daqui não tinha música nem dança. É daí que veio o costume das “guerras de água”conhecidas como entrudo. Mas a artilharia daqueles tempos muitas vezes era mais pesada, com direito não só a baldes e latas d'água, como também a lama, laranjas, ovos e limões-de-cheiro —pequenas bolinhas de cera fina recheadas com água e outras substâncias que deram origem ao lança perfume.
Jean-Baptiste Debret –   Entrudo no carnaval.


O trio-elétrico é a “criação” mais nova do Carnaval brasileiro. Ele surgiu em 1950, quando os músicos baianos Dodô e Osmar, conhecidos como “dupla elétrica”, equiparam um capenga Ford 29 com dois alto-falantes e saíram tocando pelas ruas de Salvador. Foi um sucesso. No ano seguinte, o Ford foi trocado por uma picape.







A primeira música reconhecida como marcha de carnaval foi “Abre Alas”, composta pela pianista e regente Chiquinha Gonzaga, em 1889, para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. O auge desse gênero musical aconteceu anos depois, entre as décadas de 1920 e 1960, mas isso não quer dizer que as músicas foram esquecidas com o tempo. Os sucessos de um ano eram repetidos nos próximos carnavais e até hoje embalam várias festas pelo país.
Elas faziam a crônica dos temas cotidianos com sarcasmo e bom humor, de tudo que atrai a atenção do povo. Não havia preocupação com questões político-sociais. No carnaval tudo é festa e alegria, pois são dias em que o Brasil está de perna para o ar”, explica.

Quase cem anos após seu surgimento, o aprofundamento da discussão em torno das letras das marchinhas de carnaval ganha força, tendo em vista que o país investe cada vez mais em ações para combater qualquer tipo de discriminação.
Transformismo secular
Outra tradição do Carnaval é o hábito de homens se vestirem com trajes femininos. Há registros do transformismo na folia de rua desde o início do século 20. “A explicação está na própria psicologia da festa, um espaço de inversão, em que se busca ser exatamente o que não se é no resto do ano”, diz a filóloga Rachel Valença, diretora do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio.
Mulata
O termo ‘mulato’ vem das palavras em espanhol e português para a mula, que baseiam-se no termo em latim mulus que significa a mesma coisa. A mula é o produto resultante do cruzamento do cavalo com burra, ou seja, passou a aplicar-se ao filho de homem branco e mulher negra. O termo mulata tem raiz baseada em um animal, igualmente como o “criolo”, termo que se usava pra designar os negros antigamente, que também era o nome de uma raça de cavalo.

Imimagem da Globeleza Valéria Valenssa na vinheta de carnaval, trata -a como um pedaço de carne reproduzindo uma sociedade machista e racista onde a mulher negra só tem espaço na televisão brasileira estereotipada e em certas épocas do ano, reproduzindo uma imagem negativa da mulher e que foi reproduzido por muitos anos.


No carnaval de 2017 após forte pressões do movimento negro por causa da imagem negativa que era reproduzida o canal traz uma nova roupagem para a vinheta de carnaval. A globeleza Erika Moura vem vestida ao invés de nua e com o corpo pintado e traz outras pessoas mostrando a diversidade do carnaval brasileiro.
Fontes: