Conheça as histórias dos três santos católicos celebrados em junho
Lembrado como um período de festas típicas e farras, junho também é celebrado pelos católicos como o mês de três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Segundo historiadores, a ideia de homenageá-los no Brasil surgiu na época da colonização portuguesa.
Tais tradições são mais antigas do que muitos pensam. Uma das crenças é que elas têm origem pré-gregoriana como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho. Com o passar do tempo ficaram conhecidas como joaninas, recebendo esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, e mais tarde como juninas.
os poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se tradição cultural. No mês de junho, as datas celebradas são: 13, dia de Santo Antônio, 24, dia de São João Batista, e 29, dia de São Pedro. Conheça um pouco mais sobre cada um deles:
- Santo Antônio, o casamenteiro:
Nasceu em Lisboa, em 1195, e foi batizado com o nome Fernando de Bulhões. Em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado para achar objetos perdidos.
Nasceu em Lisboa, em 1195, e foi batizado com o nome Fernando de Bulhões. Em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado para achar objetos perdidos.
- São João Batista, protetor dos doentes:Segundo a Bíblia, foi ele quem batizou Jesus. É o mais famoso dos três santos de junho, tanto que as festas juninas são conhecidas como festas joaninas ou festas de São João. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça e de garganta.
- São Pedro, dono da chuva:Nascido com o nome de Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, por sua liderança. É visto como o primeiro papa da Igreja, e, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. É atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover e mudar o clima.
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