O que é História?
- História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
Divisão da História:
- Em resumo, são cinco os períodos que os livros e professores nos apresentam: Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e a Idade Contemporânea. Antes de pensarmos um pouquinho mais sobre essa divisão, vamos citar brevemente quais os fatos centrais e características que cada um desses períodos apresenta.
Fato que divide a Pré História da História:
- A invenção da escrita.
As primeiras tentativas de se criar sistemas de escrita aconteceram por volta de 4000 a.C.. Os sistemas mais rudimentares apareceram muito antes que os primeiros alfabetos – dois milênios mais tarde – ganhassem forma. De fato, não podemos atribuir o surgimento da escrita a uma única sociedade. Em épocas bastante próximas, civilizações americanas, os egípcios, chineses e mesopotâmicos começaram a desenvolver seus sistemas de representação gráfica.
Em um primeiro momento, as primeiras inscrições eram feitas por meio de desenhos que visavam reproduzir de forma simplificada os conceitos ou coisas a serem representadas. Esse tipo de escrita é usualmente conhecido como escrita pictórica ou hieroglífica. O mais antigo registro escrito que se tem notícia foi encontrado na cidade de Uruk, atual região sul do Iraque. Com o passar do tempo, os sistemas de escrita foram ganhando maior complexidade quando os símbolos passaram a representar sons.
Usualmente, a ampliação do uso de sinais fonéticos foi criada a partir do momento em que se notava a semelhança dos sons empregados para coisas distintas. Na medida em que surgia a necessidade de criar símbolos distintivos para termos semelhantes, a escrita silábica começou a ser vista como uma maneira eficiente de definir a simbologia empregada nas palavras. Paralelamente, a necessidade de simplificação dos signos escritos foi tornando o sistema mais compacto e funcional.
Foi nesse momento que os primeiros alfabetos apareceram na Antigüidade. Diferentes civilizações começaram a trabalhar com sistemas mais simplificados e, ao mesmo tempo, capazes de identificar distintos conceitos, seres e objetos. Na civilização fenícia o desenvolvimento da escrita e do alfabeto teve grande avanço graças à demanda dos comerciantes fenícios. Foi nesse contexto que um alfabeto com apenas vinte e dois caracteres foi popularizado por aquela civilização oriental.
Depois disso, as civilizações greco-romanas deram outra importante contribuição para a formação dos alfabetos contemporâneos. Foi entre os povos gregos que se introduziu o uso de vogais. Séculos mais tarde, os romanos – sendo fortemente influenciados pelos etruscos – deram formas claras ao sistema alfabético utilizado por diversas nações do mundo ocidental contemporâneo. Graças à formação de um vasto império e do contato com os bárbaros, as línguas latinas predominam em diferentes culturas do mundo atual.
Em um primeiro momento, as primeiras inscrições eram feitas por meio de desenhos que visavam reproduzir de forma simplificada os conceitos ou coisas a serem representadas. Esse tipo de escrita é usualmente conhecido como escrita pictórica ou hieroglífica. O mais antigo registro escrito que se tem notícia foi encontrado na cidade de Uruk, atual região sul do Iraque. Com o passar do tempo, os sistemas de escrita foram ganhando maior complexidade quando os símbolos passaram a representar sons.
Usualmente, a ampliação do uso de sinais fonéticos foi criada a partir do momento em que se notava a semelhança dos sons empregados para coisas distintas. Na medida em que surgia a necessidade de criar símbolos distintivos para termos semelhantes, a escrita silábica começou a ser vista como uma maneira eficiente de definir a simbologia empregada nas palavras. Paralelamente, a necessidade de simplificação dos signos escritos foi tornando o sistema mais compacto e funcional.
Foi nesse momento que os primeiros alfabetos apareceram na Antigüidade. Diferentes civilizações começaram a trabalhar com sistemas mais simplificados e, ao mesmo tempo, capazes de identificar distintos conceitos, seres e objetos. Na civilização fenícia o desenvolvimento da escrita e do alfabeto teve grande avanço graças à demanda dos comerciantes fenícios. Foi nesse contexto que um alfabeto com apenas vinte e dois caracteres foi popularizado por aquela civilização oriental.
Depois disso, as civilizações greco-romanas deram outra importante contribuição para a formação dos alfabetos contemporâneos. Foi entre os povos gregos que se introduziu o uso de vogais. Séculos mais tarde, os romanos – sendo fortemente influenciados pelos etruscos – deram formas claras ao sistema alfabético utilizado por diversas nações do mundo ocidental contemporâneo. Graças à formação de um vasto império e do contato com os bárbaros, as línguas latinas predominam em diferentes culturas do mundo atual.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Mestre em História
Publicado em 6 de dez de 2012
Twitter : https://twitter.com/Eduardo_OFC
Os primeiros habitantes da Terra
A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do
ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como
restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero HOMO apareceu
entre 4 e 1 milhão de anos a .C.. Aceita-se três etapas na evolução do homem
pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:
I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)
a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.
b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.
II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra)
8.000 – 5.000 a.C.
III - IDADE DOS METAIS
5.000 – 4.000 a.C.
Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da
história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural
entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se
organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que
certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou
ter saltado um deles.
A Origem
do Homem
A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As
primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de
restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por
especialistas.
A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados
indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.
De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se
originaram os grandes macacos (pongidae) e os homens (hominidae). Em
determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um
apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila,
chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual homo
sapiens.
Os
Australopithecus
Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado
na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000
a.C.. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos.
Era bípede e postura mais ereta.
O Homo
Habilis e o Pithecanthropus Erectus
O homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi
contemporâneo do australoptecus, mas com capacidade craniana ampliada. Esta
incluiu carne em sua alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada
dentária.
Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus Erectus,
que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C.. O homo erectus, como hoje se
denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo
anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.
I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5
metros de altura e deve ter passado a maior parte da existência no chão.
III - PALEANTROPO – (Homem de Heidelberg)
O Homo
Neanderthalensis
Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas
semelhantes França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido
entre 120.000 e 150.000 a.C.
Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em
cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.
O
Cro-Magnon
Com o homem de Cro-Magnon atinge-se o Homo Sapiens. Chegamos a
este estágio por volta de 40.000 a.C., possuía altura acentuada, membros retos
e peito amplo, como também, a maior capacidade craniana encontrada até então, o
que provou através da arte, da magia e da vida social.
Padrões
Culturais da Pré-História
Podemos classificar os estágios culturais da humanidade em
selvageria, barbárie e civilização.. A civilização seria posterior à escrita;
as demais, características dos homens da pré-história.
Tal visão apresenta dois defeitos básicos, quais sejam:
I. pretende que a civilização em que vivemos
seja o modelo, em função do qual se deva julgar todos os outros estágios da
evolução;
II. pressupões que todos os povos da pré-história tivessem
passado pelas mesmas etapas, o que Não corresponde aos documentos históricos
encontrados.
Cada povo tem sua própria cultura e civilização, que devem ser
compreendidas no seu momento histórico exato, do contrário, não estaríamos
fazendo história, mas tentando demonstrar a superioridade da civilização
ocidental.
O surgimento da agricultura se deu entre 8.000 e 5.000
a.C.(neolítico), quando o homem deixou sua vida nômade, sedentarizando-se às
margens dos rios e lagos, cultivando trigo, cevada e aveia. Nesta época também
domestica ovelhas e gado bovino, otimizando sua cadeia alimentar.. Aí também
surgem os primeiros aglomerados urbanos, com finalidade principalmente
defensiva. Nesta época também as viagens por terra e mar. Estamos falando da
chamada comunidade primitiva, onde o solo pertencia a todos e a comunidade se
baseava em laços de sangue, idioma e costumes.
A partir deste ponto, a evolução das comunidades processou-se em
duas direções: no sentido da extensão da posse e da propriedade individual dos
bens no sentido da transformação das antigas relações familiares.
Durante a idade dos metais (5.000 a 4.000 a.C.), o cobre passou
a ser fundido pelo homem, seguindo-se o estanho, o que permitiu a obtenção do
bronze, resultante da liga dos dois primeiros. Por volta de 3.000 a.C., produzia-se
bronze no Egito e na Mesopotâmia, sendo esta técnica difundida para outros
povos a partir daí.
A metalurgia do ferro é posterior e tem início por volta de
1.500 a.C., na Ásia Menor, tendo contribuído decisivamente para a supremacia
dos povos que a dominavam e souberam aperfeiçoá-la.
A Origem
do Homem Americano
Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser
povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os
arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas
em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes
obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais,
conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes
americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e
mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo
estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que
vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em
diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente
foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos,
permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar,
atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados.
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